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Por que o apoio familiar é fundamental na vida de um diabético?
Campanha mundial ressalta o papel da família no cuidado e apoio à pessoa com a doença
Não é difícil encontrar alguém que tenha diabetes. A doença afeta mais de 14 milhões de brasileiros e merece atenção, mesmo sendo uma enfermidade comum.
Pensando nisso, a Federação Internacional de Diabetes propôs como tema deste ano o papel da família no controle da doença. Para o endocrinologista Walter Minicucci, de Campinas, é importantíssima a abordagem e a contribuição das pessoas próximas no dia a dia do paciente.
"O diabetes exige a mudança de hábitos, alimentação saudável, exercícios físicos e medicação. Os familiares devem se reconhecer na função de incentivadores do cuidado diário para manter os índices de glicemia sob controle", explica.
A família deve fazer a diferença na rotina de um diabético. Esse tipo de apoio facilita o comprometimento com o tratamento e diminui o estresse relacionado às privações e aos cuidados. "Reforçamos que a educação deve ser direcionada para todos da casa, principalmente no caso de crianças e idosos, para os quais os cuidados são feitos por outras pessoas", ressalta Minicucci.
A preocupação quanto ao conhecimento se faz ainda mais importante e atual, já que os diagnósticos só aumentam. Nos últimos dez anos, o número de diabéticos cresceu 61,8% no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
A alimentação é uma grande aliada para o bem-estar do diabético. De acordo com a nutricionista Maria Caroline Netto, da Clínica Walter Minicucci, é importante esclarecer sobre a dieta. "As refeições devem ser feitas junto dos outros membros da família, sempre que possível, sem que haja diferenciação do cardápio e sem deixar o diabético se sentir excluído. O ideal é que as refeições se tornem saudáveis para todos da casa", orienta.
Uma dica da nutricionista é em relação às frutas: não deve consumir muito, pois a frutose pode somar glicemia ao paciente, aumentando rapidamente e dando ganho de peso. É fundamental a moderação e sempre comer uma fruta por vez, não causando um pico de glicemia", esclarece Maria Caroline.
Diabetes
Pode ser do Tipo 1, Tipo 2 ou gestacional. O diabetes Tipo 1 é mais comum em crianças, adultos e jovens. Ocorre pela não produção de insulina e o único tratamento é o uso dessa substância. O Tipo 2 é mais comum em adultos, obesos, sedentários e em quem histórico familiar. Ele ocorre pela menor produção de insulina, mas também pela resistência do organismo à ação dela, e pode ser tratado com medicamentos (comprimidos, injetáveis e/ou insulina). O diabetes gestacional surge na gestação e geralmente ocorre em mulheres com um predisposição ao diabetes tipo 2. Infelizmente não há cura para o diabetes, uma doença crônica, porém os tratamentos e os hábitos saudáveis permitem uma vida com qualidade.
Serviço
Walter Minicucci - Clínica de Endocrinologia e Diabetes
Av. José Bonifácio, 1901 - Jardim das Paineiras, Campinas - SP
Telefone: (19) 3295-0392
www.walterminicucci.com.br
@walterminicucci
Youtube - Walterminicucci