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      24/10/2010 | A diva volta às raízes

      Soprano americana Jessye Norman se apresenta hoje em Paulínia

       

      Chegou o dia da tão esperada apresentação da soprano americana Jessye Norman em Paulínia. Ela estará hoje em companhia do também americano pianista Mark Markham (parceiro da cantora desde 1995) e, ao invés de cantar as músicas operísticas que a consagraram como um dos mais poderosos timbres do cenário lírico mundial, fará um repertório com jazz, spirituals e sucessos da Broadway.

      A última vez que Jessye esteve no Brasil foi em 1994. Ela tinha uma turnê marcada para 2001, mas cancelou devido aos atentados de 11 de setembro e, no ano seguinte, não veio devido a uma grave conjuntivite.

      Agora, no entanto, a performance da cantora é certa, e o repertório inovador, por si só, é imperdível. A apresentação é dividida em quatro partes, e as duas iniciais homenageiam o teatro musical americano. Nelas, constam “hits” das apresentações da Broadway como Somewhere (da peça West Side Story), I Got Rythm (de Girl Crazy) e My Man’s Gone Now (de Porgy and Bess). Na terceira parte, Jessye homenageia outras divas da música como Odetta, Lena Horne, Ella Fitzgerald e Nina Simone com músicas que ficaram imortais nas vozes das mesmas. Respectivamente, Another Man Done Gone, Stormy Weather, Summertime e My Baby Just Cares for Me.

      A última e mais aguardada “récita” da apresentação é uma homenagem a Duke Ellington.

      Em sua mais recente entrevista, Jessye afirma que passou muito tempo cantando ópera e que agora quer se dedicar mais ao jazz e suas raízes, de onde todas as músicas atuais têm saído. Tanto que seu mais recente álbum é intitulado Roots (raízes). “Eu penso muito nos meus antepassados quando interpreto spirituals e jazz. Eu gosto de saber a origem dessas músicas para interpretá-las. Me sinto orgulhosa de mim por ser parte de um grupo de pessoas de um intelecto tão profundo e determinação em continuar a viver”, afirma.

      Com certeza, na apresentação os espectadores perceberão como essa mulher sente a música que interpreta. Também na entrevista ela afirma gostar muito de interagir com a plateia. Portanto, preparem-se.

      Artista mostra excelência em papéis difíceis

      A carreira de Jessye Norman é, em todos os sentidos, excepcional. Aos 25 anos, ganhou um concurso internacional de canto, em Munique, e foi contratada por um dos teatros líricos de Berlim. Três anos depois, cantaria o papel-título em Aída, no Scala de Milão, e se fixaria em Londres. Só em 1983 estrearia no Metropolitan Opera, de Nova York. Há também seu preparo para 35 papéis dificílimos do repertório operístico em Wagner, Schoenberg, Bartok, Mozart ou Janacek. São antológicas suas interpretações de As Quatro Últimas Canções, de Richard Strauss, ou das peças vocais de Gustav Mahler, como Das Lied von der Erde ou Des Knaben Wunderhorn. (Folhapress)

      SAIBA MAIS

      O quê: Apresentação da soprano Jessye Norman, acompanhada do pianista Mark Markham
      Quando: Hoje, às 20h
      Onde: Theatro Municipal de Paulínia (Av. Pref. José Lozano de Araújo, 1.551, Paulínia, fone: 3933-2140)
      Quanto: de R$ 100,00 a R$ 300,00 (na bilheteria do teatro ou no site www.ingressorapido.com.br



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