NOTICIAS
És como a água de beber
Que se adentra a me conhecer
Hidrata minhas entranhas
Dentro e fora não mais me estranhas
Clara, límpida e cristalina
Que rola do alto da colina
Em seu regato me acho
Formando caudaloso riacho
Evaporas diante do calor
Sobes, desapareces em vapor
Constrói nuvens inebriantes
Desaguando em mares verdejantes
Junto as estrelas, és nuvem madrugadeira
Amanheces orvalhando relva, flores e espinheira
Chamam-na, orvalho, geada, sereno
Germina a semente molhando o terreno
Penetras filtrada pela terra
Segue teu caminho e não erra
Surges sorrateira no grotão
E me alimentas fosse eu um garotão
José Luiz Pires
4º lugar no concurso de poesias, realizado pela Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas