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      16/09/2019 | Tributo a Carlos Gomes

      Carlos Gomes e sua música na Câmara


      Na próxima quinta-feira, (19/09) às 20 horas, no plenário da Câmara Municipal (avenida da Saudade, 1004, Ponte Preta), a Câmara e a ABAL Campinas prestam tributo a Carlos Gomes neste mês comemorativo. Um recital de árias e canções, nas vozes de solistas como a soprano Ana Beatriz Machado, tenores Kohdo Tanaka, João Gabriel Bertolini, Tareek Chahin e Vicente Montero; o barítono Tiago Beserra, acompanhados a piano por José Francisco da Costa. Uma atração especial e diferente, que encantará os presentes, será a participação do Coro de Crianças do Grupo Primavera, regido por Luciana Vieira na abertura, com a ária Mia Piccirella, da ópera Salvator Rosa.


      A sessão será presidida pelo vereador Vinicius Gratti e representa a homenagem da Edilidade campineira ao imortal Tonico de Campinas. No programa estão canções Quem sabe?!, Sempre Teco, La Preghiera del’orfano, Sempre Teco, Addio, Io ti vidi, e as árias Forma Sublime (Salvator Rosa), Vanto io pur, (Il Guarany), Sogni d’amore (Lo Schiavo), Come serenamente e O Ciel di Parahyba, (Lo Schiavo). A homenagem será aberta com alocução sobre o Tonico de Campinas, pronunciada pelo Presidente da Academia Campineira de Letras e Artes, Sérgio Galvão Caponi.
       

      123 Anos sem Carlos Gomes

      Antonio Carlos Gomes nasceu em Campinas, na época, Vila São Carlos, em 11 de julho de 1836. Nosso Tonico de Campinas viu cedo despertar sua vocação musical. Precisamente, na Banda marcial de seu pai, o Maneco Músico, onde também tocava seu irmão de sangue, José Pedro de Sant’Anna Gomes. Aos onze anos começou a estudar clarineta, logo mudando para piano e violino. Em 1848, mostrava em apresentações suas primeiras obras musicais, solos para piano e modinhas. Em 1856 escreveu a Missa de São Sebastião, dedicada ao clarinetista Henrique Luiz Levy. Em 1859, num concerto organizado pelo músico Ernest Maneille, no Teatro São Carlos, de Campinas, apresentou a obra Variações para clarineta sobre o romance Alta Noite. Nesse mesmo ano, abriu um curso de piano, canto e música. Tempos depois, com seu irmão, foi viver em S. Paulo hospedando-se em repúblicas de estudantes. Tocava em concertos particulares, juntamente com Levy. Compôs então (1859), sobre poemas de Bittencourt Sampaio, o Hino Acadêmico, em homenagem aos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, e a famosa modinha Quem Sabe?!, em homenagem a Ambrosina Corrêa do Lago, seu primeiro amor.

      Em 4 de setembro de 1861 estreou sua primeira ópera, A Noite do Castelo, que ele mesmo regeu. Em 15 de setembro de 1863 estreou a segunda ópera, Joana de Flandres, no Teatro Lírico Nacional, libreto original de Salvador de Mendonça. Agraciado pelo Imperador com a Ordem da Rosa e, após grande êxito, Carlos Gomes conquistou a bolsa para estudar na Europa. Em 8 de dezembro de 1863 partiu para Milão, Itália. Cursou o Conservatório dali na classe do Maestro e compositor operístico, Lauro Rossi. Três anos depois, Carlos Gomes recebeu seu diploma de Maestro e Compositor. Ao longo de sua vida produziu as revistas musicais Se sa minga e Nella Luna; as óperas Il Guarany, Fosca, Salvator Rosa, Maria Tudor, Lo Schiavo, Condor e o Poema Vocal Sinfônico Colombo. É de sua autoria a Sonata em Ré (Burrico de Pau). Faleceu em 16 de setembro de 1896, há 123 anos, em Belém, no Estado do Pará.
       

      (Se não puder comparecer pessoalmente, assista pela TV Câmara (Canal 4, da NET) ou pela internet (internet - www.campinas.sp.leg.br) – A transmissão tem início às 20h30min, aguarde.)
       

      Entrada franca.



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